domingo, 6 de abril de 2008

A verdade

O medo da verdade.
Tudo é relativo, inclusive a verdade... ela porém pode, às vezes, ser uma só.
E mesmo que seja única, não precisa ser dominante nas nossas vidas, porque nossas vidas, talvez nem sejam de verdade.
Hoje tenho medo da verdade mais do que nunca, ela está por todos os cantos, tentando me intimidar, me assustar e me dizer o que fazer. Mas ela que se cuide. Porque verdade se combate com contos de fadas.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Parágrafos argumentativos?

Não preciso convencer a ninguém, nem a mim mesma de certas coisas.

I-
O homem que não age não é homem, portanto não sente, nem sofre. O ser humano é, ou deveria ser, o agente do dinamismo social e, se ele não permite a si mesmo cumprir sua função na sociedade, ele não está preparado para o mundo, nem para experimentar o, necessário ao amadurecimento humano, sofrimento. Um homem, por exemplo, que nunca se atrever a abordar uma mulher, nunca irá saborear a plástica dor do amor. Sofrer é humano e faz parte da vida, para os que vivem.

II-
Quem acredita ou tem esperança está sempre beirando a frustração, mas culpar a Esperança por toda a infelicidade do mundo é pessimismo ultraromântico. A esperança é um sentimento nobre, inocente e fundamental à renovação humana. Ela porém ilude, aliena o homem, que idealiza, cria expectativas e não age para transformar a realidade. O homem idealiza os finais de semana, por exemplo, por isso que as segundas são tão Melancólicas. A esperança, quase sempre, acaba na segunda feira.

III-
A amizade entre um homem e uma mulher dispensa beleza. Na verdade, a beleza pode até atrapalhar a amizade que, em teoria, não deveria ultrapassar o plano fraternal, nem permitir aqueles joguinhos dissimulantes, sexuais, entre homem e mulher. A amizade surge de afinidades e as afinidades podem acabar se encontrando nos planos físico e sexual. Dois "amigos" podem sim engatar o namoro, mas a questão é? eram realmente amigos? Talvez Nietzsche estivesse certo.