terça-feira, 1 de abril de 2008

Parágrafos argumentativos?

Não preciso convencer a ninguém, nem a mim mesma de certas coisas.

I-
O homem que não age não é homem, portanto não sente, nem sofre. O ser humano é, ou deveria ser, o agente do dinamismo social e, se ele não permite a si mesmo cumprir sua função na sociedade, ele não está preparado para o mundo, nem para experimentar o, necessário ao amadurecimento humano, sofrimento. Um homem, por exemplo, que nunca se atrever a abordar uma mulher, nunca irá saborear a plástica dor do amor. Sofrer é humano e faz parte da vida, para os que vivem.

II-
Quem acredita ou tem esperança está sempre beirando a frustração, mas culpar a Esperança por toda a infelicidade do mundo é pessimismo ultraromântico. A esperança é um sentimento nobre, inocente e fundamental à renovação humana. Ela porém ilude, aliena o homem, que idealiza, cria expectativas e não age para transformar a realidade. O homem idealiza os finais de semana, por exemplo, por isso que as segundas são tão Melancólicas. A esperança, quase sempre, acaba na segunda feira.

III-
A amizade entre um homem e uma mulher dispensa beleza. Na verdade, a beleza pode até atrapalhar a amizade que, em teoria, não deveria ultrapassar o plano fraternal, nem permitir aqueles joguinhos dissimulantes, sexuais, entre homem e mulher. A amizade surge de afinidades e as afinidades podem acabar se encontrando nos planos físico e sexual. Dois "amigos" podem sim engatar o namoro, mas a questão é? eram realmente amigos? Talvez Nietzsche estivesse certo.

2 comentários:

Biel, o Bardo disse...

sim... só li esse post mas já gostei porque me identifiquei mto! menos na parte de amizade-namoro homem x mulher! rs...
mas a esperança é bem aquilo... dissumulação da realidade para tentar transformar em algo que nos deixa melhor.
obrigado pela visita e comentário!

Biel, o Bardo disse...

sim! que bom que continua desvendando o mistério por trás das "postagens mais antigas" hehehhe....
tenha certeza que farei o mesmo!